VIVENDO E APRENDENDO
Outro dia,
bisbilhotando o GOOGLE, sem querer encontrei algo que pareceu-me importante
compartilhar com o leitor.
Acredito que você já tenha se deparado com uma situação onde
utilizou uma expressão popular sem se dar conta de sua origem. Fala por que
fala ou escutou alguém falar. Daí deduzir-se que é uma expressão popular, ou
seja, do domínio de todos. Por exemplo, quando alguém quer se referir a um
ambiente onde todos fazem o que bem entendem, diz-se que aquele lugar é “a casa
da mãe Joana”. Portanto, seguem aí algumas expressões que, tenho certeza, após você descobrir de
onde e como surgiram, vai morrer de
curiosidade em saber sobre as outras. Mas quer saber? Não vou “dar tudo de mão
beijada”. E para atiçá-lo ainda mais,
vou deixar a mãe Joana para uma próxima postagem.
ANDAR À TOA
”Toa” vem do inglês ”tow”, que é a corda usada
por um barco para rebocar outro maior. Então, quando o barco menor está
rebocando o navio, os marinheiros do navio ficam sem fazer nada. À toa é algo feito sem esforço, algo sem
importância. Os portugueses, resolveram dar um sentido figurado a esse
procedimento marítimo, e já faziam isso desde o século XVII.
AS PAREDES TÊM OUVIDOS
Nascida na França e originada da perseguição
contra os huguenotes, que resultou na matança conhecida como a Noite de São
Bartolomeu (em 24 de agosto de 1572). A rainha Catarina de Médicis, esposa de
Henrique II (rei da França), era muito desconfiada e uma perseguidora
implacável dos huguenotes. Para poder escutar melhor as pessoas de quem mais
suspeitava, mandou fazer uma rede com furos, nos tetos do palácio real. Foi
este sistema de espionagem que deu origem à esta expressão muito famosa, usada para avisar alguém que vai falar, para não se comprometer.
COLOCAR A MÃO NO FOGO
Significa confiar
na inocência de uma pessoa. Nasceu na Idade Média. Para provar sua
inocência, o acusado deveria caminhar alguns metros, na frente de um juiz e de
testemunhas, segurando uma barra de ferro em brasa nas mãos. As mãos eram
protegidas apenas por um pedaço de estopa envolvido em cera. Três dias depois,
a estopa era retirada. Se a mão estivesse sem nenhuma marca, o acusado era
considerado inocente. Se aparecesse uma queimadura, o sujeito era enforcado.
COMER COM OS OLHOS
Quem não pode devorar uma saborosa comida, acaba
comendo apenas com os olhos. Atualmente, ”comer com os olhos”
significa ter certa inveja. Mas na Roma Antiga, uma cerimônia religiosa
consistia em um banquete em honra dos deuses em que ninguém colocava as mãos na
comida. Todos participavam da refeição apenas olhando.
Que
tal? Apreciaram a postagem? Se gostaram vocês também podem dar sua colaboração.
Por Márcia Navarro